terça-feira, 25 de novembro de 2008
A cidade como uma Grande Escola
Nasci na Lapa aos 15/06/1985 e moro desde então a noroeste da região metropolitana de São Paulo, mais precisamente em Franco da Rocha - Cidade, Ciência e Ternura (não sei aonde mas tudo bem). Sempre trabalhei em São Paulo - não sou conduzido, conduzo! (este lema tem mais a ver comigo) e amo esta cidade, apesar de ainda ter muitos caminhos a descobrir, sei que esta cidade tem a minha cara. Apenas gostaria que a fizéssemos mais humana (sei que é difícil para uma megalópole, mas não custa tentar), quero continuar a morar nesta cidade, porém, mais próximo ao centro para que de fato conheça e usufrua de tudo que ela me pode oferecer.
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
Não deixe o consumo lhe consumir.
No mundo onde as mudanças tecnológicas acontecem a cada minuto em cada canto do planeta, surge a necessidade de nos conscientizarmos e consumir com mais responsabilidade.
A partir do momento que cientistas expuseram para a mídia de que o mundo está em alerta quanto ao aquecimento global, corporações e sociedade colocaram esse assunto em discussão e nada se colocou em prática de forma que víssemos resultados satisfatórios.
Atualmente vemos inúmeras corporações que gastam milhões com projetos sociais de sustentabilidade para combater o aquecimento global e fomentar o desenvolvimento local. Mas elas fazem isso mais para fortalecer a sua marca no mercado, o chamado “ativo intangível” interesse principal no investimento.
Ao mesmo tempo, essas mesmas empresas que investem tudo isso no “social” inovam a cada dia milhares e milhares de novos produtos, muitos deles passando a ser desnecessários às pessoas, que consomem o produto por poucas vezes e descartam no lixo.
De que adianta investir em sustentabilidade, se o incentivo ao consumo desenfreado e ao mesmo tempo “louco” é colocado no subconsciente das pessoas facilmente manipuladas por esse tipo de conduta?
O blog Lixos Perigosos quer mostrar através da reciclagem que se pode consumir de forma consciente, ou seja, pensar muito bem antes de comprar um produto, verificar se realmente vale a pena, se terá um valor totalmente agregado em sua vida e que tenha longa durabilidade.
Através dessas atitudes, os lixos perigosos sumirão do meio ambiente e não precisaremos mais deixar esse blog no ar.
domingo, 23 de novembro de 2008
Técnicas de reciclagem
- Hidrometalurgia: rota recentemente pesquisada que é muito utilizada, envolvendo o seguinte processo: lixiviação e recuperação de materiais por extração.
- Pirometalurgia: baseada no tratamento a temperaturas elevadas (apartir de 600º C), e recuperação de materiais por destilação; esse tratamento é o de custo mais elevado.
- Tratamento físico: método de menor custo, que utiliza operações unitárias de tratamento de minérios, como: moagem, secagem, separação granulométrica, separação magnética e etc.
Processo: SUMITOMO
Pais: Japão
Tipo de Processamento: Pirometalúrgico.
Pilhas que podem ser tratadas: Todas exceto as de Ni-Cd.
Processo: VARS
Pais: Japão
Tipo de Processamento: Pirometalúrgico.
Processo: Recytec
Pais: Suiça
Tipo de Processamento: Pirometalúrgico, tratamento físico e hidrometalúrgico.
Pilhas que podem ser tratadas: Todas exceto as de Ni-Cd.
Processo: ATECH
Pais: Belgica
Tipo de Processamento: Tratamento físico.
Pilhas que podem ser tratadas: Todas.
Processo: SNAM - SAVAM
Pais: França
Tipo de Processamento: Pirometalúrgico.
Pilhas que podem ser tratadas: Ni-Cd.
Processo: SAB - NIFE
Pais: Suécia
Tipo de Processamento: Pirometalúrgico.
Pilhas que podem ser tratadas: Ni-Cd.
Processo: INMETCO
Pais: EUA
Tipo de Processamento: Pirometalúrgico.
Pilhas que podem ser tratadas: Ni-Cd.
Processo: BATENUS
Pais: Alemanha
Tipo de Processamento: Tratamento físico e hidrometalúrgico.
Pilhas que podem ser tratadas: Todas.
No Brasil temos uma empresa localizada na cidade paulista de Suzano, a Suzaquim.
Desde sua constituição, vem investindo no constante crescimento e conquista de seu espaço, com a melhoria contínua de seus equipamentos, instalações e processos, sempre com o objetivo de oferecer alternativas viáveis para seus clientes quanto à destinação adequada para seus resíduos e aquisição de produtos de qualidade, sem se descuidar da preservação do meio ambiente.
Por que reciclar?
A necessidade de reciclar tange na aglomeração de indivíduos no meio urbano, logo gerando uma quantidade de lixo diariamente, que pode ser descrita da seguinte forma: kg/habitante/dia.
Nos países considerados mais desenvolvidos esse índice pode chegar em torno de 3 kg/habitante/dia. No caso dos E.U.A, por exemplo, esse índice chega a 3 kg/habitante/dia, e são responsáveis por 30 % do lixo mundial, sendo que sua população representa apenas 5 % da população mundial.
O Brasil gera cerca de 0,6 kg/habitante/dia, e o município de São Paulo é responsável por gerar 16.000 tonelada/dia, sendo que desse lixo 10.000 toneladas/dia é domiciliar, logo os habitantes do município de São Paulo geram 1kg/habitante/dia.
A necessidade de reciclar é relativo à seguinte questão: “o que fazer com o lixo nos próximos anos?”. Além disso, a saúde do planeta tem apontado para a valorização dos componentes do lixo como uma das formas de promover a conservação de recursos.
As melhores soluções para essa problemática seriam: reduzir o volume de lixo gerado, reutilização e reciclagem.
Pesquisa de campo acusa desconhecimento da população quanto à reciclagem de lixos perigosos.
Pouco mais de 50% utilizam de 1 a 3 pilhas mensalmente, o que representa 10 vezes mais que a porcentagem que declarou utilizar apenas pilhas recarregáveis e, coincidentemente, os 65,5% que declararam que guardam as pilhas pois não sabem como descartar empatam em relação aos que disseram não conhecer a Lei do CONAMA que impõe aos fabricantes, comerciantes e importadores de pilhas e baterias a responsabilidade pela coleta destes itens após sua vida útil...
Vimos também casos interessantes dessa pesquisa. Dos 58 entrevistados, 2 alegam que jogam pilhas e baterias em lixo comum e ao mesmo tempo tem o conhecimento da Lei do CONAMA, o que leva a nossa dúvida: Se ele conhece a lei, por que joga em lixo comum?
O resultado dessa pesquisa faz concluir que há uma falta de consenso dos dois lados:
- O governo, em especial o Ministério do Meio Ambiente deveria trabalhar em parceria com o CONAMA para intensificar a divulgação da periculosidade desse tipo de lixo para a sociedade. Em nossa pesquisa, mais da metade desconhece que os comércios, por exemplo servem como postos de coleta desse tipo de material;
- A própria sociedade também é culpada, pois trata-se de um consumo desenfreado. Se cada um de nós pensarmos bem antes de comprar qualquer tipo de eletro-eletrônico, sem que seja "jogado de lado", por motivos de ter saído da moda, ou por ter lançado uma tecnologia superior, garantiremos para nossos filhos e para nossa próxima geração um mundo melhor e mais consciente do perigo que esse tipo de lixo pode causar ao meio ambiente.
Parece que ainda temos um longo caminho a percorrer em busca da salvação do planeta pois ele pede socorro e nesse caso nós não temos a Liga da Justiça, precisamos fazer a sua vez!
sábado, 22 de novembro de 2008
Recarregáveis Sony: 10 dicas ideais de não levar gato por lebre.
DICA 2
O logotipo reciclável na base da pilha, onde deve estar escrito: "RECYCLE" e "1.800.822.8837.
O sulco na parte superior (polo positivo) da pilha deve se fina e rasa. Esta diferença é muito notável; uma rápida olhada já dá para separar o joio do trigo.
A Regulação das pilhas no Brasil
Resolução nº 263, de 12 de novembro de 1999.
Considerando a necessidade de tornar explícita no Art. 6º da Resolução Conama n.º 257, de 30 de junho de 1999, a consideração do limite estabelecido no Art. 5º, inciso IV, da referida Resolução, para as pilhas miniatura e botão, resolve:
Art.1º: Incluir no Art. 6º da Resolução Conama n.º 257, de 30 de junho de 1999, o inciso IV, com a seguinte redação:
"IV – com até 25 mg de mercúrio por elemento, quando forem do tipo pilhas miniatura e botão."
Art. 2º: Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
Resolução Nº 257, de 30 de junho de 1999
Considerando os impactos negativos causados ao meio ambiente pelo descarte inadequado de pilhas e baterias usadas;
Parágrafo Único. As baterias industriais constituídas de chumbo, cádmio e seus compostos, destinadas a telecomunicações, usinas elétricas, sistemas ininterruptos de fornecimento de energia, alarme, segurança, movimentação de cargas ou pessoas, partida de motores diesel e uso geral industrial, após seu esgotamento energético, deverão ser entregues pelo usuário ao fabricante ou ao importador ou ao distribuidor da bateria, observado o mesmo sistema químico, para os procedimentos referidos no caput deste artigo.
Parágrafo Único. Os fabricantes e importadores deverão identificar os produtos descritos no caput deste artigo, mediante a aposição nas embalagens e, quando couber, nos produtos, de símbolo que permita ao usuário distinguí-los dos demais tipos de pilhas e baterias comercializados.
Artigos em destaque das resoluções CONAMA 257 e 263.
As pilhas e baterias que contenham em suas composições chumbo, cádmio, mercúrio e seus compostos, destinadas a quaisquer tipos de aparelhos, veículos ou sistemas, móveis ou fixos, que as requeiram para o seu pleno funcionamento, bem como os produtos eletroeletrônicos que as contenham integradas em sua estrutura de forma não substituível deverão, após o seu esgotamento energético, ser entregues pelos usuários aos estabelecimentos que as comercializam ou à rede de assistência técnica autorizada pelas respectivas indústrias, para repasse aos fabricantes ou importadores, para que estes adotem, diretamente ou através de terceiros, os procedimentos de reutilização, reciclagem, tratamento ou disposição final ambientalmente adequada.
Art. 5º
A partir de 1º de janeiro de 2000, a fabricação, importação e comercialização de pilhas e baterias deverão atender aos limites estabelecidos a seguir: I. com até 0,025% em peso de mercúrio, quando forem do tipo zinco-manganês e alcalina-manganês; II. com até 0,025% em peso de cádmio, quando forem do tipo zinco-manganês e alcalina manganês; III. com até 0,400% em peso de chumbo, quando forem do tipo zinco-manganês e alcalina-manganês; IV. com até 25 mg de mercúrio por elemento, quando forem do tipo pilhas miniaturas e botão.
Art. 6º
A partir de 1º de janeiro de 2001, a fabricação, importação e comercialização de pilhas e baterias deverão atender aos limites estabelecidos a seguir: I. com até 0,010% em peso de mercúrio, quando forem do tipo zinco-manganês e alcalina-manganês; II. com até 0,015% em peso de cádmio, quando forem do tipo zinco-manganês e alcalina-manganês; III. com até 0,200% em peso de chumbo, quando forem do tipos alcalina-manganês e zinco-manganês; IV. com até 25 mg de mercúrio por elemento, quando forem do tipo pilhas miniaturas e botão. (inciso acrescido pela Resolução 263)
Art. 13º
As pilhas e baterias que atenderem aos limites previstos no art. 6º poderão ser dispostas, juntamente com os resíduos domiciliares, em aterros sanitários licenciados. Parágrafo único – Os fabricantes e importadores deverão identificar os produtos descritos no caput deste artigo, mediante a aposição nas embalagens e, quando couber, nos produtos, de símbolo que permita ao usuário distinguí-los dos demais tipos de pilhas e baterias comercializados.
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
Pilha Alcalina
Pilha Seca
- Aço: de 8 a 14%
- Dióxido de Manganês: de 28 a 32%
- Zinco: de 16 a 20%
- Grafite: de 7 a 13%
- Cloreto de Zinco: de 6 a 10%
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
Pilhas e baterias podem ser jogadas no lixo comum.
Nós do Lixos Perigosos dizemos que pilhas e baterias podem ser jogadas no lixo, desde que atendam as exigências do CONAMA. De acordo com a resolução nº 257, as pilhas e baterias que atenderem aos limites previstos no art. 6º poderão ser descartadas, juntamente com os resíduos domiciliares (lixo doméstico) em aterros sanitários licenciados.
Empresas do ramo como a Duracell e a Panasonic se adequaram à lei federal e já fornecem pilhas dentro dessas exigências.
Mas, ao mesmo tempo, continuamos a dizer que é correto e mais seguro realizar o descarte de pilhas e baterias em locais especializados e autorizados, pois sabemos que será reciclado de forma segura, sem riscos para o meio ambiente.
Outro motivo é o desconhecimento da sociedade sobre os dados técnicos e da certeza de que a pilha que ela consumiu seguiu as normas do CONAMA.
Fique atento - Lixo Eletrônico pode ser retornado no lugar em que foi comprado!
Agora é lei, e tem que ser cumprida!
Uma nova regra foi aprovada em meados de setembro pelo CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente). Essa regra obriga o fabricante dar um rumo correto para esse tipo de lixo e os revendedores funcionarão como pontos de coleta. Isso valerá para pilhas, baterias, celulares, e outros lixos de caráter eletrônico, que causam sérios problemas ao meio ambiente.
O prazo para adaptação do comércio é de dois anos.
A duração dos equipamentos diminuiu, obrigando um aumento no consumo. Antes o que para nossos pais, o antigo era de mais de 20 anos atrás, hoje, com a inovação tecnológica a cada dia mostrando novidades do mundo eletrônico, produtos com menos de 5 anos já são considerados lixo eletrônico, fazendo com que as pessoas consumam de forma inconsciente e impensada esses equipamentos que, muitas vezes, é de extrema inutilidade para ela.
Somos a favor do consumo, mas de um consumo consciente e sustentável.
Antes de comprar qualquer tipo de coisa, pense duas vezes se você realmente precisa!
Até tu Carlos Minc?
Mais uma burrice, que está com obras paradas há mais de 22 anos e com um custo mensal de U$ 22 milhões para manutenção do canteiro de obras, a usina de Angra 3 passará por uma série de exigências do IBAMA, dentre elas, a solução para o armazenamento e descarte do lixo radioativo, em que atualmente as usinas de Angra 1 e 2 jogam esse tipo de lixo em piscinas perto do mar.
Nós do blog do Lixos Perigosos somos totalmente contra esse tipo de energia. É um investimento caro que compromete o caixa do governo, altamente perigoso e descarta a possibilidade de investimentos em inovação em outros tipos de energia, tais como a eólica, através do lixo orgânico, dentre outras alternativas.
E o nosso ministro Carlos Minc não pode deixar que isso aconteça. Se ele tem uma idéia formada quanto esse tipo de energia, que carregue e defenda essa idéia até o fim!!!
Que mancada, hein ministro?
domingo, 9 de novembro de 2008
Punição por jogar lixos tóxicos no meio ambiente serão mais rígidas.
Veja a reportagem:
Cuidados na reciclagem de pilhas e baterias
Veja a reportagem do BHTV, exibido no dia 22 de outubro:
terça-feira, 4 de novembro de 2008
Depósito de lixo nuclear em SP
Burrice Parte 3
Essa notícia foi a gota´d'água para os ambientalistas e defensores de energias alternativas que tem dado certo nos últimos tempos. Basta somente investir mais em pesquisa e desenvolvimento para que as alternativas de energia através do lixo, por exemplo sejam mais intensas por parte do governo federal.
Só para se ter uma idéia, a matéria diz que o combustível nuclear tem que ficar estocado por um prazo mínimo de dez anos para o resfriamento e a redução de sua radioatividade, o que faz parte do próprio projeto da usina. O prazo máximo é a vida útil da central, uma vez que a piscina é licenciada e acompanhada pelo Conselho Nacional de Energia Nuclear (CNEN).
Isso significa que a construção do depósito de longo prazo precisaria estar construída somente em 2055, possível data de saída de operação de Angra 3. Ou seja, investimento obsoleto!
Os colaboradores do blog Lixos perigosos são totalmente contra esse tipo de energia e é a favor dos investimentos de obtenção de energia através do lixo orgânico.
Mutirão do lixo eletrônico
As pessoas podem descartar celulares, pilhas e baterias em urnas instaladas em vários postos, como o Parque Villa Lobos.
Para maiores informações sobre os endereços, consulte o site http://www.ambiente.sp.gov.br/