domingo, 23 de novembro de 2008

Pesquisa de campo acusa desconhecimento da população quanto à reciclagem de lixos perigosos.


A equipe do Lixos Perigosos realizou uma pesquisa com o objetivo de conhecer o comportamento das pessoas quanto ao consumo e descarte de pilhas e contou com a gentil colaboração de 58 entrevistados, dos quais 53% do sexo masculino e 47% do sexo feminino, 60% cursando ensino superior.


Pouco mais de 50% utilizam de 1 a 3 pilhas mensalmente, o que representa 10 vezes mais que a porcentagem que declarou utilizar apenas pilhas recarregáveis e, coincidentemente, os 65,5% que declararam que guardam as pilhas pois não sabem como descartar empatam em relação aos que disseram não conhecer a Lei do CONAMA que impõe aos fabricantes, comerciantes e importadores de pilhas e baterias a responsabilidade pela coleta destes itens após sua vida útil...



Vimos também casos interessantes dessa pesquisa. Dos 58 entrevistados, 2 alegam que jogam pilhas e baterias em lixo comum e ao mesmo tempo tem o conhecimento da Lei do CONAMA, o que leva a nossa dúvida: Se ele conhece a lei, por que joga em lixo comum?


O resultado dessa pesquisa faz concluir que há uma falta de consenso dos dois lados:

  • O governo, em especial o Ministério do Meio Ambiente deveria trabalhar em parceria com o CONAMA para intensificar a divulgação da periculosidade desse tipo de lixo para a sociedade. Em nossa pesquisa, mais da metade desconhece que os comércios, por exemplo servem como postos de coleta desse tipo de material;
  • A própria sociedade também é culpada, pois trata-se de um consumo desenfreado. Se cada um de nós pensarmos bem antes de comprar qualquer tipo de eletro-eletrônico, sem que seja "jogado de lado", por motivos de ter saído da moda, ou por ter lançado uma tecnologia superior, garantiremos para nossos filhos e para nossa próxima geração um mundo melhor e mais consciente do perigo que esse tipo de lixo pode causar ao meio ambiente.


Parece que ainda temos um longo caminho a percorrer em busca da salvação do planeta pois ele pede socorro e nesse caso nós não temos a Liga da Justiça, precisamos fazer a sua vez!

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