terça-feira, 28 de outubro de 2008

ZÉ RICARDO


Meu nome é José Ricardo Meskauckas, nasci em São Paulo sou e morador na da Vila São Francisco desde fevereiro de 1966.

Sou casado há 10 anos e tenho um filho. Lembro-me do bairro com poucas casas, grandes áreas verdes e que atualmente são poucas e o que predomina atualmente é a construção de novos edifícios.

Quando eu era criança, brincava na rua sem preocupação. Já na infância de meu filho, ele não pode mais fazer o mesmo. Os carros não o deixam soltar pipas ou jogar taco brincar de carrinho de rolimã.

Os meus tempos de brincar de futebol no campinho ficaram na lembrança.

Bons tempos que não voltam mais!!!

No meu tempo eu ficava sem receio de sair a noite, tinha liberdade de ficar com a casa aberta onde vizinhos adentravam todo o dia. Hoje mudou esse conceito e temos outros atrativos, novos valores.

Futuramente estarei realizando um sonho o de me formar. Meu filho atualmente estuda em um colégio particular.

Tenho como estratégia terminar a faculdade e dar o lugar à minha esposa que também deseja ingressar em uma universidade.

Gosto de mexer com terra, plantas e pretendo fazer pós-graduação em agronomia.

Nos meus momentos de lazer, eu fico mexendo em minha horta e, através dessa paixão em mexer com a terra, futuramente vai me ajudar de forma considerável quando eu estiver administrando uma grande fazenda com foco no agro-negócio.

Aproveito o meu escasso tempo livre em casa e brinco com meu filho, ajudo minha esposa nos afazeres domésticos. Tenho como hobby organizar a minha coleção de cartões.

Valorizo muito a família e participo de todas as atividades familiares, como viagens, passeios, visitas a casa de parentes, dentre outras atividades.

Minha opinião sobre reciclagem de pilhas, batérias e lixo nuclear é que, infelizmente a população ainda não se deu conta dos malefícios causados ao jogar este tipo de lixo em aterros sanitários sem seu devido destino. Ao mesmo tempo, a falta de incentivo do governo nas políticas públicas de reciclagem e leis rígidas que incentivem e ao mesmo tempo obriguem empresas a reciclarem prejudica de forma muito negativa o meio embiente em que vivemos. Como consequência, falta divulgação pela mídia, falta orientação e nas escolas sobre o assunto e falta vergonha na nossa cara para nos movermos e fazer alguma ação construtiva.

Nós já demos uma ajudinha. E você, o que vai fazer?

Como a energia nuclear chegou ao Brasil




A energia nuclear chegou ao Brasil após um acordo que o país firmou com a Alemanha em 1975, onde colocou em primeiro plano a administração da política nuclear no país. Nesse período o Brasil era administrado pelo regime militar, gerenciado pelo General Ernesto Geisel.



Porém esse assunto tão polêmico, que sempre foi discutido em círculos mais ou menos restritos, atingiu, nos últimos anos, a grande imprensa, o Congresso Nacional, governo, prefeituras e outras autarquias públicas.



A oposição acentuada a esse acordo, formulada no Senado dos Estados Unidos, aumentou a determinação nacional de realizar negociações com a Alemanha e acabou realizando a oposição em torno de todo o governo.



Mas, afinal de contas, o que levou a motivar um desenvolvimento tão surpreendente?






Há mais de 30 anos, a política governamental (ou a ausência dela) fora violentamente criticada pelos líderes mais representativos da comunidade científica, e essas críticas chegaram às colunas dos mais importantes jornais do país. Mas nada parecia abalar os rumos definidos nos círculos mais íntimos do governo.






Mais atrás, os desenvolvimentos nesse setor no Brasil se restringiram essencialmente a atividades que não podem propriamente ser denominadas energia nuclear.






Dessa forma, além da pesquisa e exportação de minérios chamados "atômicos", o que ocorreu no país foi a instalação de reatores nucleares de pesquisa, dentro do quadro do programa "Átomos da Paz", do presidente estadunidense Dwight Eisenhower.






O Brasil entrou na era nuclear com pompa e circunstância. O reator nuclear de pesquisas IEA-R1 doado pelos Estados Unidos dentro do programa Átomos para a Paz, que permitia a outros países ingressarem na energia atômica, foi inaugurado em 1958 pelo presidente Juscelino Kubitschek e pelo governador paulista Jânio Quadros. Dois anos antes, um convênio entre a Universidade de São Paulo (USP) e o então Conselho Nacional de Pesquisas (atual CNPq) criava o Instituto de Energia Atômica (IEA), um órgão nacional para pesquisas na área nuclear. À frente dos trabalhos estava Marcello Damy de Souza Santos, um respeitado físico experimental e primeiro superintendente do instituto.






Estes reatores americanos serviram basicamente para a produção de isótopos radioativos e divulgaram seu uso na Medicina e na indústria.








Um dos setores que se tornaram mais importantes foi o da produção de radioisótopos usados na medicina nuclear, em especial para radiodiagnóstico e terapia. A pós-graduação começou em 1975, embora desde o começo houvesse a preocupação em formar quadros altamente especializados. Hoje há 400 alunos na pós.





Até os anos 1990 o cliente do Ipen era só o Estado e percebeu-se que a sobrevivência do instituto estava em se abrir para outros setores. A pesquisa com laser, por exemplo, sempre foi direcionada para o enriquecimento de urânio. “Quando a verba para a pesquisa na área do ciclo do combustível diminuiu, passou-se a mirar áreas não nucleares: crescimento de cristais, desenvolvimento de lasers e suas aplicações na área industrial e na odontologia.” Esse redirecionamento valeu também para outras áreas: química ambiental, biotecnologia, energias alternativas e outros.




Hoje o Ipen é vinculado ao estado de São Paulo, associado à USP e gerido pela Comissão Nacional de Energia Nuclear, do Ministério da Ciência e Tecnologia. O velho reator IEA-R1 continua em pleno funcionamento produzindo radioisótopos para todo o país. Nesses anos sofreu apenas poucas reformas, visando mais a segurança.








sábado, 25 de outubro de 2008

Como a reciclagem de pilhas funciona?



Nas pilhas comuns é possível reaproveitar a folha de flandres e o zinco, e das pilhas alcalinas pode-se recuperar potássio, sais de zinco e dióxido de manganês. Primeiramente, as pilhas passam por uma cuba de alto-forno, onde os componentes orgânicos são decompostos e a maior parte do mercúrio evapora.


Os gases são, então, queimados num incinerador a 1000/1200 °C. As partículas sólidas de óxido de zinco, óxido de ferro e carbono são retiradas por lavagem do gás quente, que é então refrigerado e o mercúrio condensado. O mercúrio também é destilado da água da lavagem. Os resíduos das pilhas queimadas são então despejados no forno de indução, onde os óxidos de zinco, ferro e manganês são fundidos a temperaturas entre1450/1500 graus centígrados e reduzidos as suas formas metálicas.


Acrescenta-se carbono ao já presente em alguns eletrodos de pilhas, para atuar como agente redutor. O vapor metálico é recolhido para um condensador de zinco e os metais restantes principalmente ferro, manganês além de uma escória inerte com aparência de vidro, são continuamente drenados.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Curta Metragem "Não Fique Pilhado"

O curta brasileiro "Não Fique Pilhado" é um desenho animado moderno e bem humorado sobre reciclagem de pilhas. O filme reúne vários estilos de animação, dos mais tradicionais as mais avançadas técnicas de computação gráfica e 3D.
O trabalho foi reconhecido através do Prêmio do Júri Popular no Festival de Cuiabá, em 2000.

Dados técnicos:


Direção: Vicente Amorim, Carlos Duba e João Amorim
Tipo: Animação
Formato: 35mm
Ano Produção: 2000
Origem: Brasil (SP)
Cor / PB: cor


A História das Coisas

Você já se perguntou de onde vêm e para onde vão as coisas que consumimos? Até quando vai existir matéria-prima?

O documentário A História das Coisas esclarece bem a situação.

É feito numa linguagem simples, tem uns 20 minutos e está dublado. Vale muito a pena assistir.

O documentário mostra como a sociedade vive num ciclo em que, sem que ela perceba, é induzida pelo Estado e pelas corporações a consumir mais e de forma desnecessária, fazendo com que se aproveite cerca de 1% de tudo que ele comprou ao longo do tempo.

Isso significa que, de tudo que compramos, quase tudo vai para o lixo, degradando ainda mais o meio ambiente por meio de compostos químicos de alto risco às pessoas, animais e a natureza em si.

Esse documentário é um apelo de nosso grupo para que o consumo não deixe consumir a sua mente e que não seja uma ferramenta forte para a destruição de sua cidade e até mesmo de nosso planeta!




ADALBERTO FILHO




Eu sou o Adalberto Filho, tenho 27 anos, e moro em São Paulo desde o meu nascimento.

Atualmente estudo na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, cursando o terceiro ano de Administração.


Trabalho há 7 anos em uma empresa de móveis e acessórios para casa, na cidade de Barueri, na Grande São Paulo.


Gosto muito de ir ao cinema (especialmente os da Avenida Paulista), comprar alguns álbuns de Heavy Metal na Galeria do Rock, no centro da cidade. Além disso, gosto muito de sustentar o meu vício e ao mesmo tempo minha eterna paixão que é o futebol. Para isso, gosto muito de ir ao glorioso Paulo Machado de Carvalho, vulgo Pacaembu ver o Corinthians jogar e ir ao SESC Pompéia jogar futsal com os amigos do trabalho.




Para alimentar a mente, adoro ir aos sebos do centro fuçar nas estantes para achar um bom livro com um precinho camarada.


Adoro a noite paulistana, especialmente as caminhadas na Avenida Paulista, depois de uma boa balada no DJ Club, uma casa noturna que toca os maiores sucessos do rock alternativo. Também vale a pena passar no Black Dog, pertinho do prédio da Gazeta para comer um cachorro quente quando bate a fome depois da balada.


Nas minhas horas de reflexão em casa, gosto muito de tocar um violão e folhear algumas cifras das minhas músicas preferidas.


Sou um eterno apaixonado e admirador da cidade de São Paulo, apesar do caos urbano que se alastra a cada dia.




Sou um defensor da reciclagem de todo e qualquer tipo de lixo. O lixo prejudica a infra-estrutura e até mesmo a identidade da cidade de São Paulo. Através da reciclagem de lixo que deixamos a cidade mais bonita, limpa e agradável para se viver.

PAULO HENRIQUE




Meu nome é Paulo Henrique, estudante em administração de empresas da FESP-SP.



Eu nasci em Guarulhos, porém só nasci, pois moro na cidade de São Paulo há 22 anos.



Cresci em um bairro tradicionalista e um dos mais velhos de São Paulo, a Penha, zona leste.



Observei várias mudanças nesse bairro, de um bairro para moradia, em sua maior parte pessoas idosas. Além disso, a Penha é um dos bairros de referência em comércio na região.



Outro detalhe importante é que a Penha foi um bairro que possuía várias ruas de lazer abrindo mão desses locais para dar espaço para o comércio. Junto com o comércio, veio o lixo nas ruas e junto com o lixo veio a imagem de um bairro totalmente degradado.



Infelizmente não é só a Penha que passa ou passou por essa transformação na cidade de São Paulo. Não que eu não seja a favor do comércio maso que mais me incomoda é o lixo que os indivíduos “desovam” nas ruas dessa cidade que é tão interessante.



Cresci boa parte da minha vida pela região, e com o passar do tempo comecei a conhecer diferentes lugares de São Paulo, como por exemplo, a Vila Buarque, bairro famoso por seus freqüentadores boêmios.



O que mais me chama atenção nesse tempo de vida em São Paulo é a “multiculturalidade” que é algo fantástico. Podemos conhecer a cultura de todos os lugares do mundo em um único lugar. São Paulo mostrou no meu trajeto de vida a fantástica obra da socialização. Além disso, São Paulo é um lugar cosmopolita é quase impossível conhecer meia dúzia de pessoas.



Em síntese, no meu trajeto de 22 anos simplesmente tenho gosto em falar que o conhecimento que adquiri é algo muito gratificante e melhor ainda em um local como esses, São Paulo, para enriquecer ainda mais o meu “conhecimento”.

sábado, 11 de outubro de 2008

Césio 137 - O descaso continua.

Em setembro de 1987 milhares de pessoas contaminaram-se com o "pozinho luminoso" que devastou doença e morte por toda Goiânia.



Nisso, a cidade e todo o estado de Goiás sofreram por uma série de preconceitos: os aviões de outros estados e países não pousavam em Goiânia e sua economia ficou comprometida, devido ao medo das pessoas comprarem produtos provenientes da indústria goiana.



Até hoje o CNEN (Conselho Nacional de Energia Nuclear) não conseguiu resolver o problema que se alastra por mais de 20 anos.


Será que somente a energia nuclear alcança o desenvolvimento econômico e o avanço das cidades?

Césio 137 - A maior tragédia radioativa da história do Brasil

O acidente radioativo de Goiânia, Goiás, aconteceu no dia 13 de setembro de 1987. No ocorrido foram contaminadas dezenas de pessoas que morreram acidentalmente pelas radiações emitidas por uma cápsula do radioisótopo Cloreto de césio, de número 137, sendo chamado de Césio-137. Foi o maior acidente radioativo do Brasil e o maior radiológico do planeta.

O programa da Rede Globo Linha Direta fez uma reportagem especial sobre a história dessa tragédia em Goiânia e o andamento das investigações que até hoje encontra-se em andamento.










CONCEITUALIZANDO A CIDADE


Para conceitualizar a palavra "cidade", escolhemos um pensador muito famoso, chamado Raymond Williams.



Ao retornar para Cambridge, após servir o exército inglês na II Guerra Mundial, o escritor e crítico literário estranhou o novo e múltiplo sentido de uma palavra antes pouco usada: cultura. Dessa inquietação com os diferentes sentidos e usos dos termos, além da preocupação com a falsa neutralidade do vocabulário e dos dicionários, nasceu o projeto que resultou em Palavras-chave: um vocabulário de cultura e sociedade, até hoje inédito no Brasil.



Gostamos tanto desse conceito, que vale a pena ler:



CIDADE




"City existe no inglês desde o século 13, mas seu uso moderno característico para referir-se a uma cidade grande ou muito grande, e seu uso correspondente para distinguir as áreas urbanas das áreas rurais ou do campo (country), datam do século 16. Essa última referência e distinção obviamente tem relação com a importância crescente da vida urbana do século 16 em diante, mas até o século 19 seu uso ficou reservado sobreturo à cidade capital, Londres. O uso mais geral corresponde ao rápido desenvolvimento da vida urbana durante a Revolução Industrial, o que, por volta de meados do século 19, fez com que a Inglaterra se tornasse a primeira sociedade da história mundial na qual a maioria da população vivia em cidades.




City se derica da p.i. cité, do francês antigo, e da p.r. latina civitas. Mas civitas não era cidade no sentido moderno; para isso havia a palavra urbs. Civitas era o substantivo geral derivado do latim civis - cidadão, que se aproxima do nosso sentido moderno de "nativo". Civitas era, portanto, antes do conjunto de cidadãos do que um assentamento o uum tipo de assentamento específicos. Assim a empregavam os escritores romanos para referir-se às tribos da Gália. Em um longo e complicado desenvolvimento, civitas e seus derivados especializaram-se para designar a principal cidade de um Estado e, no uso eclesiástico, a cidade sede de uma catedral. As palavras inglesas usadas anteriormente eram borough (bugo, município) e town (cidade), ambas do inglês antigo. Town desenvolveu-se a partir de seu sentido original de cercado ou recinto para um grupo de edifícios dentro desse cercado (como tal, sobrevive em alguns nomes modernos de aldeias e distritos rurais) até o início de seu sentido moderno no século 13. Burgo e cidade tornaram-se com frequência intercambiáveis, e há várias distinções legais entre eles em diferentes períodos e tipos de governo medieval e pós-medieval. A partir do século 16, uma das diferenciações de cidade era a presença de uma catedral, e ainda hoje é usada de modo residual, apesar de errôneo. Quando city começou a distinguir-se de town em termos de tamanho, principalmente a partir do século 19 - mas com precedentes em relação ao predomínio de Londres desde o século 16 -, cada uma era ainda administrativamente um borough (burgo) e essa palavra se especializou para designar uma forma de governo ou de administração local. Seja como for, desde o século 13, city tornou-se uma palavra mais digna que town; e assim foi utilizada muitas vezes para referir-se a Londres e, no século 17, os contrastes entre cidade e campo eram muito comuns. City, no sentido especializado de centro financenro e comercial, derivado de sua real localização na cidade de Londres, foi amplamente usado desde o início do século 18, quando a atividade financeira e comercial se expandiu de modo notável.






A cidade como uma ordem de assentamento realmente característica, sugerindo um modo totalmente de vida, não se estabelece de forma completa, com suas conotações modernas, até o início do século 19, embora a idéia tenha uma história muito longa, desde o pensamento renascentista e até mesmo clássico. A ênfase moderna pode ser rastreada na palavra, na crescente abstração de cidade como um termo relativoa lugares ou formas administrativas específicas, e na crescente generalização das descrições da vida urbana moderna em grande escala. Assim, a cidade moderma com milhões de habitantes distingue-se, via de regra, ainda que indefinidamente, de diversas características de períodos e de tipos de assentamento mais antigos. Ao mesmo tempo, a cidade moderna subdividiu-se, como no uso do contemporâneo cada vez mais frequente de centro de cidade (inner city), termo que se tornou necessário por causa da mudança de status de subúrbio. Desde o século 17, o subúrbio era uma zona exterior e inferior, e o sentido persiste em alguns usos de suburbano para referis-se à estreiteza de idéias. A partir do final do século 19, porém, houve uma mudança de classe nas áreas preferenciais: os subúrbios, atraíram residentes e o centro da cidade passou a abrigar escritórios, lojas e habitantes pobres."

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Reciclar pilha é lei.


Muita gente não sabe que a reciclagem de pilhas é uma lei.


O Ministério do Meio Ambiente (MMA) criou a Resolução Nº 257, de 30 de junho de 1999, onde mostra no Artigo 7º, por exemplo que os fabricantes dos produtos abrangidos por esta Resolução deverão conduzir estudos para substituir as substâncias tóxicas potencialmente perigosas neles contidas ou reduzir o teor das mesmas, até os valores mais baixos viáveis tecnologicamente.


Vale a pena conferir!

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Recicle pilhas - O planeta agradece!

É cada vez mais flagrante a necessidade de se reaproveitar os itens extraídos da natureza levando em conta fatores econômicos e ambientais. Numa cidade como São Paulo - 14ª cidade mais globalizada do planeta, 3ª em número de prédios e impulsionadora da economia do país, como ela mesma diz em sua bandeira, "non ducor, duco" (não sou conduzido, conduzo) - a produção de lixos orgânico e inorgânico proeocupa a sociedade e autoridades pensam em alternativas para sustentar o desenvolvimento do Estado (e conseqüentemente do país) para que não entre em colapso.



Ainda estamos engantinhando em relação à reciclagem de maneira geral e infelizmente os que mais colaboram (muitas vezes de maneira inconsciente) são os catadores de recicláveis que atuam nas ruas, pois o seu trabalho possibilita a sua (má) sobrevivência e o pouco de reciclagem que possuímos. Segundo a legislação brasileira, desde julho de 2001 os fabricantes de pilhas são obrigados a recolher seu material e proporcionar tratamento específico, porém algumas questões ainda me confundem a cabeça:




  • Será que não é necessária a reciclagem de idéias da população para que programas como coleta seletiva de lixo e reciclagem de pilhas / baterias sejam realidades?


  • O que nos falta para ajudarmos a preservar o ambiente que vivemos?


  • Conhecer os riscos do descarte indevido destes itens não é o suficiente para fazer-nos colaborar?


  • Ou falta informação dos locais que podemos entregar esses produtos para um tratamento adequado?


Refletindo sobre estas questões, penso na educação como a única alternativa que consolide de fato a reciclagem de idéias pois quanto maior sua qualidade, melhores seres serão formados, dotados de consciência e respeito. A curto/médio prazo, contamos com o senso de colaboração que não nutrimos em relação aos demais seres, ou seja, se para a maioria da população (que muitas vezes sabe dos problemas causados pelo acúmulo de lixo nas ruas) descartar embalagens e afins no chão é normal, imagina se pensarão que materiais como pilhas e baterias oferecem danos à própria saúde e dos demais e ao meio ambiente.



Necessitamos que o Darwinismo atue de maneira urgente na sociedade e escolha para nós os seres mais inteligentes e conscientes pois se não podemos reverter, ainda podemos estabilizar a situação drástica que nos encontramos. Também precisamos entender que este planeta é o melhor e o único que temos para viver, pois por mais que a ciência avance e descubra novos planetas, constelações e galáxias, ainda vivemos no Planeta Terra e precisamos preservar todas as dádivas presenteadas pela Mãe Natureza a fim de que nosso ambiente não seja hostil e inóspito como os dos demais planetas.



Já dissemos anteriormente dos riscos de contaminação pelos elementos componentes das pilhas e baterias devido ao seu caráter tóxico / corrosivo. Desde a inalação (maneira mais comum) até absorção pela pele (maneira mais rara), passando pela ingestão destes elementos, notamos degradação dos sistemas digestivo e nervoso, além de alterar no ambiente a composição do solo, das águas e do ar, prejudicando os ecossistemas existentes.



Por fim, se tudo o que foi dito anteriormente te fez repensar sua maneira de tratar o ambiente (e a ti mesmo) e não sabes como pode auxiliar, disponibilizarei alguns locais bacanas para que escolha o mais conveniente e junte-se ao grupo que Darwin selecionará e o mais importante é que estará pensando no bem estar do planeta, fazendo deste lugar uma moradia melhor e mais respeitada.


Siemens Ltda. Rua Coronel Bento Bicudo, 111 – Lapa


Olitel Telecomunicações Ltda. Rua Canindé, 565 - Pari


Olifone Comercial Ltda. Rua Santo Antonio nº 459 lj 3 - Bela Vista


Technosotar Av. Brigadeiro Faria Lima , 1478, cj. 315 Pinheiros Moema BCP Av. Ibirapuera, 1914 BCP Rua Álvares Penteado, 192/200

BCP Alameda Santos, 1.317 BCP Av. Brigadeiro Faria Lima, 1.774 BCP Avenida Sumaré, 611 BCP Avenida Bras Leme, 2.317 BCP Avenida Nações Unidas, 22.540 Shopping SP Market BCP Praça Leonor Kaupa, 100 Shopping Plaza Sul BCP Avenida Aricanduva, 5.5555 Shopping Interlar Aricanduva BCP Rua Coelho Lisboa, 334 - 1&oordm; Piso Shopping Silvio Romero Megafax Celular Rua Cubatão , 896 Paraíso

Assist. Aut Rover Com. Serviço LTDA ME – Av. São João, 324 – Cj 401 – Sl 02 – Santa Efigênia

Inter Vídeo Eletrônica ME – R. Brasílio Luz, 39 – Santo Amaro

Ser Vídeo – R. Padre Benedito de Camargo, 355 - Penha Tel Som - R: Iguatemi, 309 – Itaim Bibi
Tvídeo Som e Eletrônica LTDA – Av Marechal Tito, 67 – São Miguel Paulista Visiontec Com. Serv. LTDA – R. Antônio de Barros, 816 – Tatuapé

Willian’s Vídeo Eletrônica LTDA - R Dronsfield, 183 - Lapa

Estação Ciência - R. Guaicurus, 1394 - Lapa

Sem contar as diversas lojas da Vivo e agências do Banco Real... então agora você não tem mais desculpas, o planeta pede socorro e nós somos a sua Liga da Justiça, cabe à nós protegê-lo!

Faça sua pilha

DICA INTERESSANTE!!!!!
Você pode criar a sua própria pilha voltaica usando moedas e papel toalha
  1. Misture sal com água (a maior quantidade de sal que a água suportar)
  2. Ensope o papel toalha nesta salmoura, fazendo então uma pilha alternando moedas de cobre e de níquel - usando um voltímetro é possível saber qual a voltagem produzida pela pilha.


Detalhe: somente a água salgada conduz eletricidade, portanto, não se esqueça de salgar bem a água.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Os Impactos Sociais

Considerando que os elementos que compõem as pilhas e baterias são prejudiciais à saúde e ao meio-ambiente, por que nós utilizamos tão indiscriminadamente? A resposta é muito simples: a sociedade nos influencia a consumir mais e mais e cada vez produtos dotados de tecnologia mais avançada... o que acontece conosco é que infelizmente desconsideramos quaisquer variáveis que não priorizem nosso conforto em detrimento de variáveis de suma impotância, tais como o futuro do planeta. A poluição causada por estes elementos ainda é negligenciada por muitos que descartam estes materiais de maneira indevida, contribuindo para a piora deste cenário... o que fazer para que as pessoas entendam e encarem a realidade que vivemos e passem a colaborar com as ações para preservação do meio e da própria vida?

Pensamos em alterações na legislação (pois infelizmente as coisas por aqui só têm alguma chance de funcionar se forem outorgadas), tal qual os estabelecimentos que dispusessem de descontos para os consumidores que, no ato da compra, levassem suas pilhas / baterias e até aparelhos usados, obteriam certificados de sustentabilidade, podendo difundir à sociedade este valor e, simultaneamente, auxiliando na manutenção do nosso bem mais precioso - o planeta!
Acrescentamos alterações na legislação para que os crimes ambientais (de devastações florestais à jogar pilhas em rios) sejam punidos com maior severidade, além de incluir educação ambiental nas escolas a fim de assegurar que as próximas gerações tenham um pouco mais de consideração com elas mesmas e com o ambiente que vivem - deve-se pensar no presente e no futuro.

Os componentes na pilha em ação no corpo humano.

As pilhas e baterias contém metais pesados , os quais causam sérios danos ao ambiente e à saúde da população. São exemplos os seguintes elementos: Cd (Cádmio), Hg (Mercúrio), Zn (Zinco), Cu (Cobre), Ni (Níquel), Cr (Cromo), Pb (Chumbo), Co (Cobalto), Ti (Tálio), Fe (Ferro), Mn (Manganês), Ag (Prata), Sn (Estanho). Os metais e seus compostos estão no trabalho humano e no meio ambiente desde tempos remotos, porém, o conhecimento dos seus muitos perigos só foi introduzido à época da revolução industrial ou petroquímica, há dois séculos atrás, depois de se investigar os efeitos dos metais na saúde. A absorção dos metais pelo organismo humano se dá prioritariamente por inalação, seguida da ingestão e mais raramente através da pele. Pelo aparelho respiratório, os metais penetram no organismo através de poeiras e fumos.

O cádmio no organismo humano causa distúrbios gastrointestinais e a pneumonite química (inflamação dos tecidos pulmonares) e nos rins ele acumula-se no córtex renal, provocando alterações morfológicas e funcionais.

A intoxicação por chumbo leva à anemia, neuropatia periférica (disfunção que pode levar desde a perda da sensação de toque até a sensibilidade excessiva) e a alterações cognitivas em adultos e crianças além de complicações renais, hipertensão, doenças cérebro-vasculares, perda de apetite, distúrbios digestivos e cólicas abdominais.

Já o manganês leva à desordem crônica do sistema nervoso central, conhecida como manganismo ou Parkinson mangânico, e causa ainda problemas respiratórios como bronquite e pneumonia.

O mercúrio é mais tóxico do que o chumbo e afeta o sistema nervoso, gerando alterações de comportamento, perda de memória, tremor, dormência, formigamento e alterações visuais e auditivas.

O zinco tem sido responsabilizado pelo surgimento de câncer nos testículos.
Por estes e outros motivos, procura-se alternativas para a produção de energia e conservação do meio ambiente, considerando a insalubridade dos elementos empregados. Segundo a legislação brasileira, desde 22 de julho de 2001 os fabricantes são obrigados a reciclar estes itens a fim de oferecer alternativa à população para que não descarte estes elementos de maneira incorreta, entretanto, infelizmente ainda é alto o índice de pilhas descartadas em lixo doméstico que não deveriam (pois existem alguns tipos que podem)... na realidade, o melhor é encaminhar à empresa reponsável por sua fabricação para que a mesma prossiga com o processo de reciclagem.

Estrutura da pilha.

Os estudos para o desenvolvimento desta mini-usina foram iniciados por volta de 1786 pelo físico e médico italiano Galvani. Diversos pesquisadores deram prosseguimento à missão, passando por Danniel (1) até chegar a Leclanché, quando em 1866, ele cria a pilha salina.

Você sabe como funciona a pilha que você usa no seu controle remoto, no seu rádio ou no seu brinquedinho?


Se você examinar qualquer bateria, notará que ela tem 2 terminais, num deles está marcado (+), ou positivo e no outro (-), ou negativo. Os Elétrons (2) se agrupam no terminal negativo da bateria. Se você conectar um fio entre os terminais positivo e negativo, os elétrons fluirão do terminal negativo para o terminal positivo o mais rápido que eles puderem, fazendo com que a reação química (3) aconteça, gerando a energia que você irá usar. A primeira bateria foi criada por Alessandro Volta em 1800 e para isto, ele fez uma pilha de camadas alternadas de zinco, papel mata-borrão ensopado em água salgada e prata, confome ilustra a figura mostrada ao topo da página:



Este arranjo ficou conhecido como uma pilha voltaica. As camadas de cima e de baixo da pilha precisam ser de metais diferentes, como mostrado. Se você conectar um fio em cima e um embaixo da pilha, poderá medir a voltagem e a corrente geradas. Atualmente, diversos são os tipos de materiais empregados na geração de energia bem como no envoltório modelador da pilha:


As bateria de zinco-carbono são as mais comuns, a química do zinco-carbono é usada em todas as baterias baratas do tipo AA, C e D. Os eletrodos são o zinco e o carbono com uma pasta ácida entre eles para servir de eletrólito e propiciar a reação.
As baterias alcalinas são usadas pelas baterias comuns da Duracell e da Energizer, os eletrodos são o zinco e o óxido de manganês com um eletrólito alcalino e seu PH (4) é aproximadamente 14!!!.
As baterias de lítio - lítio, iodeto de lítio e iodeto de chumbo são usados em câmaras digitais por causa da sua capacidade de fornecer aumento de energia.
As baterias de níquel-cádmio - os eletrodos são o hidróxido de níquel e o cádmio com um eletrólito de hidróxido de potássio, é a tão popular pilha recarregável.
As baterias de lítio-íon - com uma relação muito boa de peso-potência, ela é geralmente encontrada em computadores laptop e telefones celulares de ponta (recarregável).


(1) – Criador de um tipo de pilha baseada em óxido-redução onde os metais permaneciam isolados que foi amplamente usada pelos meios de telégrafos.



(2) - partículas do átomos que circundam o núcleo e, especialmente nas camadas mais afastadas dele, tendem a migrar para outros átomos em reações químicas.



(3) - alteração dos componentes que reagem entre si gerando reação elétrica, térmica ou luminosa.



(4) - na escala de acidez / alcalinidade, os níveis medidos variam de 1 a 14, sendo o PH entre 1 e 6 ácido e entre 8 e 14 alcalino. Quando o elemento químico se apresenta com PH = 2, representa um ácido muito forte (exemplo ácido sulfúrico) enquanto que se apresentar um PH = 13, muito alcalino (exemplo soda cáustica) - em ambos os casos é corrosivo. Somente em PH = 7, podemos dizer que é equilibrado (exemplo água).

sábado, 4 de outubro de 2008

Como os resíduos da pilha podem chegar no seu organismo!

Um vídeo muito bem feito e animado, realizado por estudantes de um colégio para apresentação de uma aula de química mostra os efeitos dos resíduos da pilha em nosso organismo desde quando a pilha é jogada e exposta ao ambiente.


Reportagem da Globo News aborda a reciclagem de pilhas e baterias.

Em reportagem exibida pela Globo News, no programa Cidades & Soluções no dia 02 de março desse ano, o tema foi sobre a problemática do Brasil em estruturar a reciclagem de pilhas e baterias e o que algumas empresas estão fazendo para diminuir esse problema.

Vale a pena conferir!


quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Luigi Galvani e o sapo.


Como todo cientista, ele tem idéias malucas, e que acabam gerando resultados surpreendentes!

Nesse caso, Galvani teve uma idéia mirabolante...e deu certo.


Veja só o que ele fez para descobrir a pilha que usamos hoje:



Em 1786, Galvani realizou uma experiência curiosa: pendurou a perna de uma rã em um guincho de bronze preso a um poste de ferro. Durante uma tempestade, observou que a faísca elétrica a fazia saltar e concluiu que para se obter eletricidade eram necessários dois metais diferentes e um pedaço de carne. Alessandro Volta, interpretou de outra maneira, acreditando que para produzir eletricidade eram necessários dois metais e um líquido que contenha íons. Depois de comprovar sua teoria em outras experiências, Volta construiu sua primeira pilha, em 1800. A unidade de potencial elétrico "Volt" tem esse nome em homenagem ao cientista.
A eficiência da pilha de Volta mostrou-se limitada, devido ao fenômeno da polarização. A reação da pilha provocava o surgimento de bolhas de hidrogênio em torno do disco de cobre, formando uma película sobre a superfície que isola a corrente, comprometendo a eficácia. Esse problema foi superado pelo químico inglês John Daniell, em 1836. A pilha consistia de um eletrodo negativo de zinco mergulhado em um eletrólito de ácido sulfúrico diluído, e um eletrodo de cobre em uma solução saturada de sulfato de cobre. Os dois líquidos eram separados por uma membrana porosa, e não ocorria o efeito da polarização. Três anos depois, William Grove inventou a pilha termovoltaica e eletroquímica, utilizando arame de platina como eletrodo e, como eletrólito, ácido sulfúrico e ácido nítrico.
Alessandro Volta repetindo os experimentos de Galvani na Universidade de Pávia, obteve os mesmos resultados. Entretanto, não estava convencido da explicação dada por Galvani e uma longa controvérsia foi iniciada. Volta logo concluiu que a eletricidade observada deveria ter origens mais simples, e que o tecido animal apenas conectava, inadvertidamente, os dois metais. Desta forma, o tecido orgânico atuava como um eletroscópio extremamente sensível, que permitia detectar uma corrente mais fraca que outras que tivessem sido estudadas com o emprego dos aparelhos disponíveis na época.

Volta construiu a primeira bateria, que consistia de dois pedaços de metal distintos (zinco e prata), separados por discos de papelão umedecidos com uma solução salina e ligados em série. Esta montagem foi chamada de célula galvânica e a combinação destas células formava uma bateria, cuja potência dependia do número de células que estavam conectadas. Esta é a base de todas as baterias de célula úmida modernas, e foi uma descoberta científica enormemente importante, porque foi o primeiro método encontrado para a geração de uma corrente elétrica contínua. Ainda em 1799, Volta conseguiu aumentar a corrente com a utilização de cobre, zinco e papelão.

O debate entre Galvani e Volta foi um dos mais proveitosos episódios na história da ciência. Volta generosamente denominou a corrente observada de corrente galvânica, e escreveu que o trabalho de Galvani "se trata de uma das mais belas e mais surpreendentes descobertas".

Alessandro Volta - O inventor da pilha


Com placas metálicas, discos de papelão, salmoura e sagacidade, em 1799, surgiu uma das maiores invenções do mundo moderno: a pilha elétrica de Volta. Por este motivo, o ano de 1999 tem um significado especial para a ciência como um todo e para a eletroquímica em particular. O bicentenário da invenção de Alessandro Volta deu ensejo para que o presente artigo fosse escrito, relembrando alguns dos fatos históricos envolvidos na invenção da pilha e no desenvolvimento da eletroquímica.

As duas cidades de Volta: Camnago e Pávia

Alessandro Volta nasceu em 1745 em Camnago (Como), atualmente chamada de Camnago Volta, e morreu na mesma cidade em 1827. Volta realizou seus primeiros estudos e suas primeiras invenções em sua cidade natal, onde aos 29 anos foi indicado como diretor das escolas públicas. Entretanto, o nome deste cientista e sua produção científica estão indissoluvelmente ligados à Universidade de Pávia. Volta começou a ensinar física experimental em Pávia em 1779 e em 1785 foi eleito reitor da Universidade. Mesmo no final de sua vida, ele era ainda diretor da Faculdade de Física.