terça-feira, 25 de novembro de 2008
A cidade como uma Grande Escola
Nasci na Lapa aos 15/06/1985 e moro desde então a noroeste da região metropolitana de São Paulo, mais precisamente em Franco da Rocha - Cidade, Ciência e Ternura (não sei aonde mas tudo bem). Sempre trabalhei em São Paulo - não sou conduzido, conduzo! (este lema tem mais a ver comigo) e amo esta cidade, apesar de ainda ter muitos caminhos a descobrir, sei que esta cidade tem a minha cara. Apenas gostaria que a fizéssemos mais humana (sei que é difícil para uma megalópole, mas não custa tentar), quero continuar a morar nesta cidade, porém, mais próximo ao centro para que de fato conheça e usufrua de tudo que ela me pode oferecer.
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
Não deixe o consumo lhe consumir.
No mundo onde as mudanças tecnológicas acontecem a cada minuto em cada canto do planeta, surge a necessidade de nos conscientizarmos e consumir com mais responsabilidade.
A partir do momento que cientistas expuseram para a mídia de que o mundo está em alerta quanto ao aquecimento global, corporações e sociedade colocaram esse assunto em discussão e nada se colocou em prática de forma que víssemos resultados satisfatórios.
Atualmente vemos inúmeras corporações que gastam milhões com projetos sociais de sustentabilidade para combater o aquecimento global e fomentar o desenvolvimento local. Mas elas fazem isso mais para fortalecer a sua marca no mercado, o chamado “ativo intangível” interesse principal no investimento.
Ao mesmo tempo, essas mesmas empresas que investem tudo isso no “social” inovam a cada dia milhares e milhares de novos produtos, muitos deles passando a ser desnecessários às pessoas, que consomem o produto por poucas vezes e descartam no lixo.
De que adianta investir em sustentabilidade, se o incentivo ao consumo desenfreado e ao mesmo tempo “louco” é colocado no subconsciente das pessoas facilmente manipuladas por esse tipo de conduta?
O blog Lixos Perigosos quer mostrar através da reciclagem que se pode consumir de forma consciente, ou seja, pensar muito bem antes de comprar um produto, verificar se realmente vale a pena, se terá um valor totalmente agregado em sua vida e que tenha longa durabilidade.
Através dessas atitudes, os lixos perigosos sumirão do meio ambiente e não precisaremos mais deixar esse blog no ar.
domingo, 23 de novembro de 2008
Técnicas de reciclagem
- Hidrometalurgia: rota recentemente pesquisada que é muito utilizada, envolvendo o seguinte processo: lixiviação e recuperação de materiais por extração.
- Pirometalurgia: baseada no tratamento a temperaturas elevadas (apartir de 600º C), e recuperação de materiais por destilação; esse tratamento é o de custo mais elevado.
- Tratamento físico: método de menor custo, que utiliza operações unitárias de tratamento de minérios, como: moagem, secagem, separação granulométrica, separação magnética e etc.
Processo: SUMITOMO
Pais: Japão
Tipo de Processamento: Pirometalúrgico.
Pilhas que podem ser tratadas: Todas exceto as de Ni-Cd.
Processo: VARS
Pais: Japão
Tipo de Processamento: Pirometalúrgico.
Processo: Recytec
Pais: Suiça
Tipo de Processamento: Pirometalúrgico, tratamento físico e hidrometalúrgico.
Pilhas que podem ser tratadas: Todas exceto as de Ni-Cd.
Processo: ATECH
Pais: Belgica
Tipo de Processamento: Tratamento físico.
Pilhas que podem ser tratadas: Todas.
Processo: SNAM - SAVAM
Pais: França
Tipo de Processamento: Pirometalúrgico.
Pilhas que podem ser tratadas: Ni-Cd.
Processo: SAB - NIFE
Pais: Suécia
Tipo de Processamento: Pirometalúrgico.
Pilhas que podem ser tratadas: Ni-Cd.
Processo: INMETCO
Pais: EUA
Tipo de Processamento: Pirometalúrgico.
Pilhas que podem ser tratadas: Ni-Cd.
Processo: BATENUS
Pais: Alemanha
Tipo de Processamento: Tratamento físico e hidrometalúrgico.
Pilhas que podem ser tratadas: Todas.
No Brasil temos uma empresa localizada na cidade paulista de Suzano, a Suzaquim.
Desde sua constituição, vem investindo no constante crescimento e conquista de seu espaço, com a melhoria contínua de seus equipamentos, instalações e processos, sempre com o objetivo de oferecer alternativas viáveis para seus clientes quanto à destinação adequada para seus resíduos e aquisição de produtos de qualidade, sem se descuidar da preservação do meio ambiente.
Por que reciclar?
A necessidade de reciclar tange na aglomeração de indivíduos no meio urbano, logo gerando uma quantidade de lixo diariamente, que pode ser descrita da seguinte forma: kg/habitante/dia.
Nos países considerados mais desenvolvidos esse índice pode chegar em torno de 3 kg/habitante/dia. No caso dos E.U.A, por exemplo, esse índice chega a 3 kg/habitante/dia, e são responsáveis por 30 % do lixo mundial, sendo que sua população representa apenas 5 % da população mundial.
O Brasil gera cerca de 0,6 kg/habitante/dia, e o município de São Paulo é responsável por gerar 16.000 tonelada/dia, sendo que desse lixo 10.000 toneladas/dia é domiciliar, logo os habitantes do município de São Paulo geram 1kg/habitante/dia.
A necessidade de reciclar é relativo à seguinte questão: “o que fazer com o lixo nos próximos anos?”. Além disso, a saúde do planeta tem apontado para a valorização dos componentes do lixo como uma das formas de promover a conservação de recursos.
As melhores soluções para essa problemática seriam: reduzir o volume de lixo gerado, reutilização e reciclagem.
Pesquisa de campo acusa desconhecimento da população quanto à reciclagem de lixos perigosos.
Pouco mais de 50% utilizam de 1 a 3 pilhas mensalmente, o que representa 10 vezes mais que a porcentagem que declarou utilizar apenas pilhas recarregáveis e, coincidentemente, os 65,5% que declararam que guardam as pilhas pois não sabem como descartar empatam em relação aos que disseram não conhecer a Lei do CONAMA que impõe aos fabricantes, comerciantes e importadores de pilhas e baterias a responsabilidade pela coleta destes itens após sua vida útil...
Vimos também casos interessantes dessa pesquisa. Dos 58 entrevistados, 2 alegam que jogam pilhas e baterias em lixo comum e ao mesmo tempo tem o conhecimento da Lei do CONAMA, o que leva a nossa dúvida: Se ele conhece a lei, por que joga em lixo comum?
O resultado dessa pesquisa faz concluir que há uma falta de consenso dos dois lados:
- O governo, em especial o Ministério do Meio Ambiente deveria trabalhar em parceria com o CONAMA para intensificar a divulgação da periculosidade desse tipo de lixo para a sociedade. Em nossa pesquisa, mais da metade desconhece que os comércios, por exemplo servem como postos de coleta desse tipo de material;
- A própria sociedade também é culpada, pois trata-se de um consumo desenfreado. Se cada um de nós pensarmos bem antes de comprar qualquer tipo de eletro-eletrônico, sem que seja "jogado de lado", por motivos de ter saído da moda, ou por ter lançado uma tecnologia superior, garantiremos para nossos filhos e para nossa próxima geração um mundo melhor e mais consciente do perigo que esse tipo de lixo pode causar ao meio ambiente.
Parece que ainda temos um longo caminho a percorrer em busca da salvação do planeta pois ele pede socorro e nesse caso nós não temos a Liga da Justiça, precisamos fazer a sua vez!
sábado, 22 de novembro de 2008
Recarregáveis Sony: 10 dicas ideais de não levar gato por lebre.
DICA 2
O logotipo reciclável na base da pilha, onde deve estar escrito: "RECYCLE" e "1.800.822.8837.
O sulco na parte superior (polo positivo) da pilha deve se fina e rasa. Esta diferença é muito notável; uma rápida olhada já dá para separar o joio do trigo.
A Regulação das pilhas no Brasil
Resolução nº 263, de 12 de novembro de 1999.
Considerando a necessidade de tornar explícita no Art. 6º da Resolução Conama n.º 257, de 30 de junho de 1999, a consideração do limite estabelecido no Art. 5º, inciso IV, da referida Resolução, para as pilhas miniatura e botão, resolve:
Art.1º: Incluir no Art. 6º da Resolução Conama n.º 257, de 30 de junho de 1999, o inciso IV, com a seguinte redação:
"IV – com até 25 mg de mercúrio por elemento, quando forem do tipo pilhas miniatura e botão."
Art. 2º: Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
Resolução Nº 257, de 30 de junho de 1999
Considerando os impactos negativos causados ao meio ambiente pelo descarte inadequado de pilhas e baterias usadas;
Parágrafo Único. As baterias industriais constituídas de chumbo, cádmio e seus compostos, destinadas a telecomunicações, usinas elétricas, sistemas ininterruptos de fornecimento de energia, alarme, segurança, movimentação de cargas ou pessoas, partida de motores diesel e uso geral industrial, após seu esgotamento energético, deverão ser entregues pelo usuário ao fabricante ou ao importador ou ao distribuidor da bateria, observado o mesmo sistema químico, para os procedimentos referidos no caput deste artigo.
Parágrafo Único. Os fabricantes e importadores deverão identificar os produtos descritos no caput deste artigo, mediante a aposição nas embalagens e, quando couber, nos produtos, de símbolo que permita ao usuário distinguí-los dos demais tipos de pilhas e baterias comercializados.
Artigos em destaque das resoluções CONAMA 257 e 263.
As pilhas e baterias que contenham em suas composições chumbo, cádmio, mercúrio e seus compostos, destinadas a quaisquer tipos de aparelhos, veículos ou sistemas, móveis ou fixos, que as requeiram para o seu pleno funcionamento, bem como os produtos eletroeletrônicos que as contenham integradas em sua estrutura de forma não substituível deverão, após o seu esgotamento energético, ser entregues pelos usuários aos estabelecimentos que as comercializam ou à rede de assistência técnica autorizada pelas respectivas indústrias, para repasse aos fabricantes ou importadores, para que estes adotem, diretamente ou através de terceiros, os procedimentos de reutilização, reciclagem, tratamento ou disposição final ambientalmente adequada.
Art. 5º
A partir de 1º de janeiro de 2000, a fabricação, importação e comercialização de pilhas e baterias deverão atender aos limites estabelecidos a seguir: I. com até 0,025% em peso de mercúrio, quando forem do tipo zinco-manganês e alcalina-manganês; II. com até 0,025% em peso de cádmio, quando forem do tipo zinco-manganês e alcalina manganês; III. com até 0,400% em peso de chumbo, quando forem do tipo zinco-manganês e alcalina-manganês; IV. com até 25 mg de mercúrio por elemento, quando forem do tipo pilhas miniaturas e botão.
Art. 6º
A partir de 1º de janeiro de 2001, a fabricação, importação e comercialização de pilhas e baterias deverão atender aos limites estabelecidos a seguir: I. com até 0,010% em peso de mercúrio, quando forem do tipo zinco-manganês e alcalina-manganês; II. com até 0,015% em peso de cádmio, quando forem do tipo zinco-manganês e alcalina-manganês; III. com até 0,200% em peso de chumbo, quando forem do tipos alcalina-manganês e zinco-manganês; IV. com até 25 mg de mercúrio por elemento, quando forem do tipo pilhas miniaturas e botão. (inciso acrescido pela Resolução 263)
Art. 13º
As pilhas e baterias que atenderem aos limites previstos no art. 6º poderão ser dispostas, juntamente com os resíduos domiciliares, em aterros sanitários licenciados. Parágrafo único – Os fabricantes e importadores deverão identificar os produtos descritos no caput deste artigo, mediante a aposição nas embalagens e, quando couber, nos produtos, de símbolo que permita ao usuário distinguí-los dos demais tipos de pilhas e baterias comercializados.
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
Pilha Alcalina
Pilha Seca
- Aço: de 8 a 14%
- Dióxido de Manganês: de 28 a 32%
- Zinco: de 16 a 20%
- Grafite: de 7 a 13%
- Cloreto de Zinco: de 6 a 10%
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
Pilhas e baterias podem ser jogadas no lixo comum.
Nós do Lixos Perigosos dizemos que pilhas e baterias podem ser jogadas no lixo, desde que atendam as exigências do CONAMA. De acordo com a resolução nº 257, as pilhas e baterias que atenderem aos limites previstos no art. 6º poderão ser descartadas, juntamente com os resíduos domiciliares (lixo doméstico) em aterros sanitários licenciados.
Empresas do ramo como a Duracell e a Panasonic se adequaram à lei federal e já fornecem pilhas dentro dessas exigências.
Mas, ao mesmo tempo, continuamos a dizer que é correto e mais seguro realizar o descarte de pilhas e baterias em locais especializados e autorizados, pois sabemos que será reciclado de forma segura, sem riscos para o meio ambiente.
Outro motivo é o desconhecimento da sociedade sobre os dados técnicos e da certeza de que a pilha que ela consumiu seguiu as normas do CONAMA.
Fique atento - Lixo Eletrônico pode ser retornado no lugar em que foi comprado!
Agora é lei, e tem que ser cumprida!
Uma nova regra foi aprovada em meados de setembro pelo CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente). Essa regra obriga o fabricante dar um rumo correto para esse tipo de lixo e os revendedores funcionarão como pontos de coleta. Isso valerá para pilhas, baterias, celulares, e outros lixos de caráter eletrônico, que causam sérios problemas ao meio ambiente.
O prazo para adaptação do comércio é de dois anos.
A duração dos equipamentos diminuiu, obrigando um aumento no consumo. Antes o que para nossos pais, o antigo era de mais de 20 anos atrás, hoje, com a inovação tecnológica a cada dia mostrando novidades do mundo eletrônico, produtos com menos de 5 anos já são considerados lixo eletrônico, fazendo com que as pessoas consumam de forma inconsciente e impensada esses equipamentos que, muitas vezes, é de extrema inutilidade para ela.
Somos a favor do consumo, mas de um consumo consciente e sustentável.
Antes de comprar qualquer tipo de coisa, pense duas vezes se você realmente precisa!
Até tu Carlos Minc?
Mais uma burrice, que está com obras paradas há mais de 22 anos e com um custo mensal de U$ 22 milhões para manutenção do canteiro de obras, a usina de Angra 3 passará por uma série de exigências do IBAMA, dentre elas, a solução para o armazenamento e descarte do lixo radioativo, em que atualmente as usinas de Angra 1 e 2 jogam esse tipo de lixo em piscinas perto do mar.
Nós do blog do Lixos Perigosos somos totalmente contra esse tipo de energia. É um investimento caro que compromete o caixa do governo, altamente perigoso e descarta a possibilidade de investimentos em inovação em outros tipos de energia, tais como a eólica, através do lixo orgânico, dentre outras alternativas.
E o nosso ministro Carlos Minc não pode deixar que isso aconteça. Se ele tem uma idéia formada quanto esse tipo de energia, que carregue e defenda essa idéia até o fim!!!
Que mancada, hein ministro?
domingo, 9 de novembro de 2008
Punição por jogar lixos tóxicos no meio ambiente serão mais rígidas.
Veja a reportagem:
Cuidados na reciclagem de pilhas e baterias
Veja a reportagem do BHTV, exibido no dia 22 de outubro:
terça-feira, 4 de novembro de 2008
Depósito de lixo nuclear em SP
Burrice Parte 3
Essa notícia foi a gota´d'água para os ambientalistas e defensores de energias alternativas que tem dado certo nos últimos tempos. Basta somente investir mais em pesquisa e desenvolvimento para que as alternativas de energia através do lixo, por exemplo sejam mais intensas por parte do governo federal.
Só para se ter uma idéia, a matéria diz que o combustível nuclear tem que ficar estocado por um prazo mínimo de dez anos para o resfriamento e a redução de sua radioatividade, o que faz parte do próprio projeto da usina. O prazo máximo é a vida útil da central, uma vez que a piscina é licenciada e acompanhada pelo Conselho Nacional de Energia Nuclear (CNEN).
Isso significa que a construção do depósito de longo prazo precisaria estar construída somente em 2055, possível data de saída de operação de Angra 3. Ou seja, investimento obsoleto!
Os colaboradores do blog Lixos perigosos são totalmente contra esse tipo de energia e é a favor dos investimentos de obtenção de energia através do lixo orgânico.
Mutirão do lixo eletrônico
As pessoas podem descartar celulares, pilhas e baterias em urnas instaladas em vários postos, como o Parque Villa Lobos.
Para maiores informações sobre os endereços, consulte o site http://www.ambiente.sp.gov.br/
terça-feira, 28 de outubro de 2008
ZÉ RICARDO
Sou casado há 10 anos e tenho um filho. Lembro-me do bairro com poucas casas, grandes áreas verdes e que atualmente são poucas e o que predomina atualmente é a construção de novos edifícios.
Quando eu era criança, brincava na rua sem preocupação. Já na infância de meu filho, ele não pode mais fazer o mesmo. Os carros não o deixam soltar pipas ou jogar taco brincar de carrinho de rolimã.
Os meus tempos de brincar de futebol no campinho ficaram na lembrança.
Bons tempos que não voltam mais!!!
No meu tempo eu ficava sem receio de sair a noite, tinha liberdade de ficar com a casa aberta onde vizinhos adentravam todo o dia. Hoje mudou esse conceito e temos outros atrativos, novos valores.
Futuramente estarei realizando um sonho o de me formar. Meu filho atualmente estuda em um colégio particular.
Tenho como estratégia terminar a faculdade e dar o lugar à minha esposa que também deseja ingressar em uma universidade.
Gosto de mexer com terra, plantas e pretendo fazer pós-graduação em agronomia.
Nos meus momentos de lazer, eu fico mexendo em minha horta e, através dessa paixão em mexer com a terra, futuramente vai me ajudar de forma considerável quando eu estiver administrando uma grande fazenda com foco no agro-negócio.
Aproveito o meu escasso tempo livre em casa e brinco com meu filho, ajudo minha esposa nos afazeres domésticos. Tenho como hobby organizar a minha coleção de cartões.
Valorizo muito a família e participo de todas as atividades familiares, como viagens, passeios, visitas a casa de parentes, dentre outras atividades.
Minha opinião sobre reciclagem de pilhas, batérias e lixo nuclear é que, infelizmente a população ainda não se deu conta dos malefícios causados ao jogar este tipo de lixo em aterros sanitários sem seu devido destino. Ao mesmo tempo, a falta de incentivo do governo nas políticas públicas de reciclagem e leis rígidas que incentivem e ao mesmo tempo obriguem empresas a reciclarem prejudica de forma muito negativa o meio embiente em que vivemos. Como consequência, falta divulgação pela mídia, falta orientação e nas escolas sobre o assunto e falta vergonha na nossa cara para nos movermos e fazer alguma ação construtiva.
Nós já demos uma ajudinha. E você, o que vai fazer?
Como a energia nuclear chegou ao Brasil
Até os anos 1990 o cliente do Ipen era só o Estado e percebeu-se que a sobrevivência do instituto estava em se abrir para outros setores. A pesquisa com laser, por exemplo, sempre foi direcionada para o enriquecimento de urânio. “Quando a verba para a pesquisa na área do ciclo do combustível diminuiu, passou-se a mirar áreas não nucleares: crescimento de cristais, desenvolvimento de lasers e suas aplicações na área industrial e na odontologia.” Esse redirecionamento valeu também para outras áreas: química ambiental, biotecnologia, energias alternativas e outros.
sábado, 25 de outubro de 2008
Como a reciclagem de pilhas funciona?
quinta-feira, 23 de outubro de 2008
Curta Metragem "Não Fique Pilhado"
Dados técnicos:
Direção: Vicente Amorim, Carlos Duba e João Amorim
Tipo: Animação
Formato: 35mm
Ano Produção: 2000
Origem: Brasil (SP)
Cor / PB: cor
A História das Coisas
O documentário A História das Coisas esclarece bem a situação.
É feito numa linguagem simples, tem uns 20 minutos e está dublado. Vale muito a pena assistir.
O documentário mostra como a sociedade vive num ciclo em que, sem que ela perceba, é induzida pelo Estado e pelas corporações a consumir mais e de forma desnecessária, fazendo com que se aproveite cerca de 1% de tudo que ele comprou ao longo do tempo.
Isso significa que, de tudo que compramos, quase tudo vai para o lixo, degradando ainda mais o meio ambiente por meio de compostos químicos de alto risco às pessoas, animais e a natureza em si.
Esse documentário é um apelo de nosso grupo para que o consumo não deixe consumir a sua mente e que não seja uma ferramenta forte para a destruição de sua cidade e até mesmo de nosso planeta!
ADALBERTO FILHO
PAULO HENRIQUE
Meu nome é Paulo Henrique, estudante em administração de empresas da FESP-SP.
Eu nasci em Guarulhos, porém só nasci, pois moro na cidade de São Paulo há 22 anos.
Cresci em um bairro tradicionalista e um dos mais velhos de São Paulo, a Penha, zona leste.
Observei várias mudanças nesse bairro, de um bairro para moradia, em sua maior parte pessoas idosas. Além disso, a Penha é um dos bairros de referência em comércio na região.
Outro detalhe importante é que a Penha foi um bairro que possuía várias ruas de lazer abrindo mão desses locais para dar espaço para o comércio. Junto com o comércio, veio o lixo nas ruas e junto com o lixo veio a imagem de um bairro totalmente degradado.
Infelizmente não é só a Penha que passa ou passou por essa transformação na cidade de São Paulo. Não que eu não seja a favor do comércio maso que mais me incomoda é o lixo que os indivíduos “desovam” nas ruas dessa cidade que é tão interessante.
Cresci boa parte da minha vida pela região, e com o passar do tempo comecei a conhecer diferentes lugares de São Paulo, como por exemplo, a Vila Buarque, bairro famoso por seus freqüentadores boêmios.
O que mais me chama atenção nesse tempo de vida em São Paulo é a “multiculturalidade” que é algo fantástico. Podemos conhecer a cultura de todos os lugares do mundo em um único lugar. São Paulo mostrou no meu trajeto de vida a fantástica obra da socialização. Além disso, São Paulo é um lugar cosmopolita é quase impossível conhecer meia dúzia de pessoas.
Em síntese, no meu trajeto de 22 anos simplesmente tenho gosto em falar que o conhecimento que adquiri é algo muito gratificante e melhor ainda em um local como esses, São Paulo, para enriquecer ainda mais o meu “conhecimento”.
sábado, 11 de outubro de 2008
Césio 137 - O descaso continua.
Nisso, a cidade e todo o estado de Goiás sofreram por uma série de preconceitos: os aviões de outros estados e países não pousavam em Goiânia e sua economia ficou comprometida, devido ao medo das pessoas comprarem produtos provenientes da indústria goiana.
Até hoje o CNEN (Conselho Nacional de Energia Nuclear) não conseguiu resolver o problema que se alastra por mais de 20 anos.
Será que somente a energia nuclear alcança o desenvolvimento econômico e o avanço das cidades?
Césio 137 - A maior tragédia radioativa da história do Brasil
O programa da Rede Globo Linha Direta fez uma reportagem especial sobre a história dessa tragédia em Goiânia e o andamento das investigações que até hoje encontra-se em andamento.
CONCEITUALIZANDO A CIDADE
Ao retornar para Cambridge, após servir o exército inglês na II Guerra Mundial, o escritor e crítico literário estranhou o novo e múltiplo sentido de uma palavra antes pouco usada: cultura. Dessa inquietação com os diferentes sentidos e usos dos termos, além da preocupação com a falsa neutralidade do vocabulário e dos dicionários, nasceu o projeto que resultou em Palavras-chave: um vocabulário de cultura e sociedade, até hoje inédito no Brasil.
Gostamos tanto desse conceito, que vale a pena ler:
CIDADE
"City existe no inglês desde o século 13, mas seu uso moderno característico para referir-se a uma cidade grande ou muito grande, e seu uso correspondente para distinguir as áreas urbanas das áreas rurais ou do campo (country), datam do século 16. Essa última referência e distinção obviamente tem relação com a importância crescente da vida urbana do século 16 em diante, mas até o século 19 seu uso ficou reservado sobreturo à cidade capital, Londres. O uso mais geral corresponde ao rápido desenvolvimento da vida urbana durante a Revolução Industrial, o que, por volta de meados do século 19, fez com que a Inglaterra se tornasse a primeira sociedade da história mundial na qual a maioria da população vivia em cidades.
City se derica da p.i. cité, do francês antigo, e da p.r. latina civitas. Mas civitas não era cidade no sentido moderno; para isso havia a palavra urbs. Civitas era o substantivo geral derivado do latim civis - cidadão, que se aproxima do nosso sentido moderno de "nativo". Civitas era, portanto, antes do conjunto de cidadãos do que um assentamento o uum tipo de assentamento específicos. Assim a empregavam os escritores romanos para referir-se às tribos da Gália. Em um longo e complicado desenvolvimento, civitas e seus derivados especializaram-se para designar a principal cidade de um Estado e, no uso eclesiástico, a cidade sede de uma catedral. As palavras inglesas usadas anteriormente eram borough (bugo, município) e town (cidade), ambas do inglês antigo. Town desenvolveu-se a partir de seu sentido original de cercado ou recinto para um grupo de edifícios dentro desse cercado (como tal, sobrevive em alguns nomes modernos de aldeias e distritos rurais) até o início de seu sentido moderno no século 13. Burgo e cidade tornaram-se com frequência intercambiáveis, e há várias distinções legais entre eles em diferentes períodos e tipos de governo medieval e pós-medieval. A partir do século 16, uma das diferenciações de cidade era a presença de uma catedral, e ainda hoje é usada de modo residual, apesar de errôneo. Quando city começou a distinguir-se de town em termos de tamanho, principalmente a partir do século 19 - mas com precedentes em relação ao predomínio de Londres desde o século 16 -, cada uma era ainda administrativamente um borough (burgo) e essa palavra se especializou para designar uma forma de governo ou de administração local. Seja como for, desde o século 13, city tornou-se uma palavra mais digna que town; e assim foi utilizada muitas vezes para referir-se a Londres e, no século 17, os contrastes entre cidade e campo eram muito comuns. City, no sentido especializado de centro financenro e comercial, derivado de sua real localização na cidade de Londres, foi amplamente usado desde o início do século 18, quando a atividade financeira e comercial se expandiu de modo notável.
A cidade como uma ordem de assentamento realmente característica, sugerindo um modo totalmente de vida, não se estabelece de forma completa, com suas conotações modernas, até o início do século 19, embora a idéia tenha uma história muito longa, desde o pensamento renascentista e até mesmo clássico. A ênfase moderna pode ser rastreada na palavra, na crescente abstração de cidade como um termo relativoa lugares ou formas administrativas específicas, e na crescente generalização das descrições da vida urbana moderna em grande escala. Assim, a cidade moderma com milhões de habitantes distingue-se, via de regra, ainda que indefinidamente, de diversas características de períodos e de tipos de assentamento mais antigos. Ao mesmo tempo, a cidade moderna subdividiu-se, como no uso do contemporâneo cada vez mais frequente de centro de cidade (inner city), termo que se tornou necessário por causa da mudança de status de subúrbio. Desde o século 17, o subúrbio era uma zona exterior e inferior, e o sentido persiste em alguns usos de suburbano para referis-se à estreiteza de idéias. A partir do final do século 19, porém, houve uma mudança de classe nas áreas preferenciais: os subúrbios, atraíram residentes e o centro da cidade passou a abrigar escritórios, lojas e habitantes pobres."